20 de Setembro

0

Posted by Luíza Saggiorato Cordeiro | Posted in , , ,

Esse ano, como manda a tradição, teve comemoração da Semana Farroupilha na escolinha e aproveitei para usar meu vestido de prenda mais uma vez. O vestido que usei este ano e ano passado, foi da tia Júlia e quem deu a ela foi o vovô Justino. Herança de família!

No ano passado mamãe precisou fazer uma baita barra, esse ano ela já diminuiu e ano que vem é provável que nem precise mais de barra. E olha eu aqui no meu primeiro ano de prendinha na escola.
E o meu mano? Bem, ano passado era bebê demais para isso e esse ano mamãe ficou com medo de comprar a pilcha e o ele não querer usar. É que ele é um pouquinho, mas bem de leve mesmo (sintam a ironia) enjoado com roupas diferentes ou fantasias. Mas para contrariar, no final do dia mamãe perguntou se tinham colegas com roupa de gaúcho e ele prontamente disse que sim, que o Fulano de Tal e o Sicrano de Tal, estavam de gaúcho, e terminou dizendo: - Mãe, você “pompa” uma camisa de gaúcho pa mim, “pompa”?
Ficou prometido para o ano que vem, vamos ver se o guri se empolga, porque é tão lindinho eles de bombacha, camisa, lenço, guaiaca e bota. O chapéu melhor cortar, porque isso acho brabo que ele use, só se o guri mudar muito.

Mudanças

0

Posted by Luíza Saggiorato Cordeiro | Posted in

Depois de quase 10 anos no mesmo emprego, mamãe decidiu que precisava mudar, trocar de ares, viver novos desafios e experiências. Era uma meta/resolução de ano novo que ela vinha replanejando, por diversos motivos, há algum tempo.
Ela tentou me explicar tudo isso aí em cima, mas nada fazia muito sentido para mim. A única coisa que importava para mim e para o mano era que ela teria que ir trabalhar mais cedo, logo a gente teria que ir cedinho para a escola. Isso porque desde que comecei a ir na escolinha, há cerca de quatro anos, mamãe havia negociado uma carga-horária menor no trabalho e com isso a gente chegava na escola depois das 10hs. Isso nos permitia dormir até mais tarde, ver um pouco de desenho, brincar um pouco, ou seja, curtir um pouco da mamãe e da casa antes de ir para a escola.
Claro que toda essa mudança trouxe para a mamãe um certo sofrimento, uma vontade imensa de poder jogar tudo pro alto e só cuidar da gente, mas como por diversos motivos ela não pode fazer isso, restou achar uma forma ou fórmula para não mexer muito na nossa rotina e, em especial, nos deixar tanto tempo na escola. Aí a cabecinha dela começou a estudar possibilidades, alternativas, quase fundiu em busca de uma rotina alternativa e não é que chegamos a um meio-termo que está funcionando?!?
Agora, segundas, quartas e sextas saímos com o papai e a mamãe e eles nos deixam na escola por volta das 08:30. Dali eles rumam para o trabalho deles e nós passamos o dia na escola. Já nas terças e quintas ficamos a manhã toda em casa com a Eva, pessoa muito querida que cuida da nossa casinha e agora um pouquinho da gente também, e quando ela vai embora nos deixa na escola.
Agora parece óbvio, tão simples e fácil, mas até chegar aqui mamãe ficou muito aflita, se sentiu muito culpada e tudo o mais que cabeças de mãe conseguem sentir em situações como essas.
E querem saber? Tem sido bom, diria até tranquilo, perto do que a cabecinha de nossa mamãe imaginava. Nas manhãs em que saímos com papai e mamãe, ela acorda cedinho, se arruma, apronta o café dela e do papai e nos leva mamazinho quentinho na cama. Enquanto eles tomam café, nós mamamos e, veja bem não disse que era fácil, voltamos a dormir hehehe. Então, depois de tomar café a mamãe começa a nos trocar... acorda e troca um, acorda e troca o outro, nos coloca na sala, vemos um pouco de desenho, comemos um pãozinho, não necessariamente tudo nessa mesma ordem todos os dias. Na hora H, às vezes fazemos um denguinho, em especial para escovar os dentes antes de zarpar.
Todos os dias a mamãe deixa as mochilas prontas e as agendas revisadas na noite anterior, com roupas para todas as estações, pq aqui no Sul é assim nesta época, todas as temperaturas no mesmo dia.
Claro que mamãe tem sido mais rigorosa com a hora de dormir, as exceções ficam só para as sextas-feiras.
Na segunda semana tivemos uma virose leve, nós dois, com febres baixas sem nenhum outro sintoma, que coincidiu favoravelmente com um feriadão, permitindo que nos dias mais chatos da virose a gente estivesse em casa.
E, no final, tudo isso serviu para nos mostrar que sempre conseguimos nos adaptar a novas situações, basta querer, se organizar, ser persistente, ter jogo de cintura e manter o bom humor.

Copa do Mundo

0

Posted by Luíza Saggiorato Cordeiro | Posted in , , ,

Esse ano tivemos a Copa do Mundo, que durou pouco, mas também foi motivo de folia ;) Enfeitamos a casa, com enfeites feitos por nós bem ao estilo Mr. Maker, compramos camisetas e curtimos o que deu da copa. Nos dias de jogo, eu, o mano e a mamãe sempre colocávamos nossas camisetas, era tão engraçadinho ver o mano pedindo para colocar a roupa do “Basil”. Do jogo mesmo a gente via pouco, mas aprendemos a comemorar o gol, pulávamos de montão em frente a TV e o mano (fofo que só ele) ficava gritando gooool Baaaasillll. Superstição ou não, no dia do jogo em que o Brasil foi desclassificado, nós não tínhamos colocado a roupa do “Basil”. Vai saber... ritual é ritual, na próxima copa prometemos não furar o nosso. Para mim foi a segunda copa, para o mano a primeira e ainda não vivenciamos o Brasil ganhando a copa. Quem sabe na próxima, aqui no Brasil. Vamos aguardar!

Durante o período da copa, o papai viajou a “trabalho” para San Francisco, por isso não curtimos muito da copa juntos. Mamãe ficou com a gente, sempre contando com o apoio logístico da vovó Janira, o que nos rende bons dias curtindo em casa sem ir para a escolinha ;)

O Inverno

0

Posted by Luíza Saggiorato Cordeiro | Posted in ,

O inverno foi bem intenso e chuvoso, por conta disso curtimos muito nossa casinha e fizemos muitas gostosuras na cozinha. A cozinha é sempre explorada por mim e pelo mano, cada um em seu banquinho, mas sempre sob os olhos atentos e a coordenação da mamãe. Então, rolou muita pipoca, pão de queijo, bolo de cenoura (na forma normal e em formas de cupcakes), nova receita (deliciosa) de bolo de chocolate, cupcakes, pão caseiro e por aí vai... Olha a figurinha se achando o tal batendo um bolinho!

Além da cozinha, coube a mamãe e a nós usar a imaginação para fazer brincadeiras, oficinas, cineminha no quarto da mana antes de dormir, soltar a imaginação e aproveitar da melhor forma possível.
Com todo esse frio e guloseimas, dos quilinhos que mamãe havia perdido, muitos foram reencontrados. Mamãe não está muito feliz com isso, mas sabia que haveria um preço a pagar e foram tardes muito divertidas e saborosas. Claro que a carreira solo de chef do papai, preparando almoços e jantares divinos, regados ao “suco de uva” de gente grande também tiveram sua boa parcela de culpa nesse reencontro da mamãe com seus indesejáveis quilos perdidos.